quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A plenitude músico-criativa

Estou num estado de libido musical exacerbada. Vontade de escrever música, de fazer música. Não, não vou abandonar a faculdade por isso. Sou disperso mas sou focado também. Eu só queria essa que pra mim seria uma nova experiência artística. Sei lá, deve ser muito bom. Sonhar em estar num palco já é bom, que dirá estar lá de verdade. Mas vamos por partes, antes eu preciso descobrir o estado pleno para compor letras. Até agora eu só tenho uma caneta, um papel e um violão para me auxiliar. Mas nem tocar violão direito eu sei. Entretanto, eu tenho razoavelmente gostado dos resultados. Mas muitas vezes fico preso ao velho estilo 4 frases um refrão, 4 frases um refrão. Outro dia fiz uma música sem refrão. Foi um avanço, mas faltaram recursos sonoros. Na verdade sempre faltam, esse é um problema. Nessas horas eu queria ter milhares de equipamentos em casa. Mas não só de equipamentos faz um compositor. Na minha opinião é preciso saber música antes de tudo. Tudo bem que talento as vezes ajuda. Mas talento é um caso à parte. Você nunca sabe se tem, ou por modéstia ou por dúvida mesmo. E os outros nunca vão dizer que você não tem; ou porque você tem ou porque você não tem de fato e eles não tem coragem de te desapontar...Enfim, percebi que mais do que o talento existe também a inspiração, e essa aí oscila bastante. Estou num período de inspiração pra falar a verdade. E o mais chato é que as vezes você tem a impressão que ela vai sumir e de um dia para o outro seu foco vai mudar completamente.
Por isso que compor é muito complicado. Não basta estar em silêncio numa casa calma e tranquila com vista pra floresta. Aliás, eu prefiro compor no caos. Com TV ligada, ouvindo música...E eu não sei se é melhor compor sozinho, em dupla ou em grupo. Acho que em grupo não funciona, são muitas ideias convergindo. Já sozinho as vezes é muito bom mas muito ruim, é como se você sentisse falta de alguém pra complementar sua ideia. Por isso eu acho que eu vou levar as musicas que eu fiz e dar total liberdade pra eles (minha banda em construção) interferirem nas letras e na melodia. Quer dizer, devo ou não dar essa liberdade? De repente a letra pode ser arruinada... Por essas e outras é que eu acho que uma música boa é uma música plena, equilibrada em todos esses aspectos que eu falei. Um dia quem sabe eu atinja essa plenitude. É o sonho de todo artista e aspirante.

4 comentários:

mariana disse...

me recuso a falar (mais) sobre música.

mas adianto q, como disse alguém importante, na vida, tudo é 90% estudo e 10% talento.

João Miller disse...

respeito a opinião mas discordo drásticamente dessa porcentagem

Marcela Capobianco disse...

a nossa banda já tá famosa na puc antes mesmo de existir, sabia? ahahha depois te conto os babados

Tati Araujo disse...

que fofinho! eu quero ouvir as musicas!!! apesar da minha dificuldade em escutar hahahahahaha

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