Hoje meu texto é um desabafo. Se nesse blog, que já soma um ano e meio de vida ativa, eu posso ser livre, que eu possa ser livre de fato pra falar o que percebo. Nesses últimos meses, a internet virou mesa redonda. As redes sociais viraram palanque e nele vi surgir partidários sem causa. Aliás, muita gente se "filiou" a movimentos políticos, causas sociais e militâncias. Muita gente se armou de fatos históricos, álibis, injustiçados políticos, pra defender seus candidatos. Tudo numa revolta dos seus dedos com as teclas do teclado. Muita gente desaforada, injustiçada de repente. E porque era tempo de eleição. Agora acabou tudo, a gente pode parar de se indignar então?É fantástico poder compartilhar o que pensa com os amigos, saber o que eles gostam, o que eles estão fazendo, tudo em tempo real. Todos tem o direito de escrever o que quiser na internet. E teoricamente deveriam escrever na mesma proporção com que se informam, se hoje a gente tem esse privilégio. Produzir conteúdo é ilimitado, ao mesmo tempo que se limita ao que prevê: conteúdo. E como a palavra supõe, a informação, a opinião e o ponto de vista devem ser seus a partir do momento que produzidos. E arcar com consequências não muda no mundo virtual. Pelo menos é assim que aprendi.
Pra mim foi triste ler alguns comentários e opiniões claramente quebradiças e pouco embasadas nesse modismo virtual temporário mesmo de alguns que partem da mesma ideologia que eu. Ao mesmo tempo vi os que fizeram excelente proveito e entenderam de fato que em terra de cego quem tem olho é rei. E eu míope nessa história, faço jus a tudo que não disse. Nunca me postulei partidariamente. Seja em forma de frases mal servidas, piadas ou ironias. Não condeno essas atitudes. Pelo contrário, sou abertamente a favor da leveza e do humor, mas que este seja igualmente bem defendido. Eu só me mantive no limite do meu pouco conhecimento político e aceitei esse fato.
E se nesse meu parecer eu não lhe sirva, ficam meus votos de fé. Aos indignados desejo que continuem indignados. Durante as férias, nas viagens, no clube e mesmo depois que o verão começar.
Pra mim foi triste ler alguns comentários e opiniões claramente quebradiças e pouco embasadas nesse modismo virtual temporário mesmo de alguns que partem da mesma ideologia que eu. Ao mesmo tempo vi os que fizeram excelente proveito e entenderam de fato que em terra de cego quem tem olho é rei. E eu míope nessa história, faço jus a tudo que não disse. Nunca me postulei partidariamente. Seja em forma de frases mal servidas, piadas ou ironias. Não condeno essas atitudes. Pelo contrário, sou abertamente a favor da leveza e do humor, mas que este seja igualmente bem defendido. Eu só me mantive no limite do meu pouco conhecimento político e aceitei esse fato.
E se nesse meu parecer eu não lhe sirva, ficam meus votos de fé. Aos indignados desejo que continuem indignados. Durante as férias, nas viagens, no clube e mesmo depois que o verão começar.
4 comentários:
o maior problema da inclusão digital é que a galera acha que é dever sair comentando sobre tudo. o resultado pode ser bem interessante às vezes... mas aí podemos ter o problema da ignorância superdifundida, que acaba servindo pra envergonhar quem a difundiu.
oq eu acho mais surreal é q a maioria das pessoas q veicularam defesas ferrenhas de candidatos daqui a dois meses não vai mais nem saber sobre oq o congresso nacional tá deliberando. pq, dois meses antes de começarem as eleiçoes, não sabia. isso é, ao mesmo tempo, meio triste.
mantenho minha posição, sabe... na internet todo mundo pode falar sobre tudo, mas gente, vamos NÃO falar sobre oq a gente NÃO entende?
Apoiado e muito bem colocado João! Apesar de não saber se partilhamos as mesmas ideias e os mesmo ideais, suas palavras tem meu apoio, mesmo sendo de um anônimo.
uhhhhhh, joão recebendo comentários de admirador secreto. uiuiuiui hahaha tá, agora voltando para a seriedade do post. Eu assino embaixo o que a Mariana falou: vamos NÃO falar sobre aquilo que a gente NÃO entende e ponto final.
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