2010, fim de uma década. A segunda que vejo passar inteirinha. E tão diferente da primeira, é claro, porque pertenceu até a outro milênio. Mas não vou ter a pretensão nem a paciência de escrever sobre a década de 00.
2010, ano da quebra de paradigmas. O Brasil elegeu uma mulher como presidente e, até mais chocante do que o sexo, é perceber que o país escolheu uma militante política, que sofreu nas mãos daqueles que até pouco tempo governaram, ou melhor, mandaram na nação.
Deu orgulho de ver "Tropa de Elite 2" se firmando como o maior sucesso do cinema brasileiro, desbancando "Dona Flor" que reinava absoluto há 34 anos. Para mim, mais orgulho ainda de ver que o Capitão Nascimento foi mais visto que os bichinhos azuis do "Avatar" aqui no Brasil.
Na Copa do Mundo, as vuvuzelas calaram os brasileiros ainda nas quartas de final. Muita tristeza pela perda do possível hexacampeonato, mas bem maior a decepção pelo fim precoce das mamatas no expediente. A lembrança fica por conta do álbum de figurinhas completinho e a esperança aflora quando nos damos conta de que em 2014 vai ser aqui.
Quase no fim do ano, quando o clima de férias e verão começa a pairar sobre o ar, o Rio de Janeiro se viu tenso, entre ônibus queimados, bandidos em fuga e policiais sendo aplaudidos. Foi o início da guerra pela paz? Ainda é cedo para saber.
Agora, nenhum outro paradigma quebrado foi mais surpreendente quanto a falência do Silvio Santos. O homem do baú, nosso patrimônio, de repente aparece nos jornais não para anunciar a próxima atração, mas para anunciar que pode vender o canal que tantas vezes me colocou um sorriso no rosto nas tardes de domingo. Quem vive, viu até Hebe Camargo se despedir do SBT e receber homenagens da eterna rival.
2010 também teve muita desgraça. Os cariocas não vão se esquecer tão cedo do 6 de abril em que não puderam sair de casa. Os que saíram de casa então, não devem esquecer nunca mais. Foi a natureza mostrando a força. E não só em chuva, alagamento e desmoronamento aqui. Foi terremoto, vulcão, chuva de cocô... em várias partes do mundo.Para alguns, prenúncio de 2012. Para outros, fôlego para que a reversão não ocorra tarde demais.
Como dizem que a gente tem memória curta, não sei se 2010 será um ano memorável. Para mim, restarão na memória algumas doces lembranças dos meus 20 anos e, agora, a satisfação por ter cumprido a maioria dos meus desejos de ano-novo.
2010 agora é quase só lembrança, misturado aos desejos de que o próximo ano seja bom para todos nós.
Feliz ano novo! Até lá!
2010, ano da quebra de paradigmas. O Brasil elegeu uma mulher como presidente e, até mais chocante do que o sexo, é perceber que o país escolheu uma militante política, que sofreu nas mãos daqueles que até pouco tempo governaram, ou melhor, mandaram na nação.
Deu orgulho de ver "Tropa de Elite 2" se firmando como o maior sucesso do cinema brasileiro, desbancando "Dona Flor" que reinava absoluto há 34 anos. Para mim, mais orgulho ainda de ver que o Capitão Nascimento foi mais visto que os bichinhos azuis do "Avatar" aqui no Brasil.
Na Copa do Mundo, as vuvuzelas calaram os brasileiros ainda nas quartas de final. Muita tristeza pela perda do possível hexacampeonato, mas bem maior a decepção pelo fim precoce das mamatas no expediente. A lembrança fica por conta do álbum de figurinhas completinho e a esperança aflora quando nos damos conta de que em 2014 vai ser aqui.
Quase no fim do ano, quando o clima de férias e verão começa a pairar sobre o ar, o Rio de Janeiro se viu tenso, entre ônibus queimados, bandidos em fuga e policiais sendo aplaudidos. Foi o início da guerra pela paz? Ainda é cedo para saber.
Agora, nenhum outro paradigma quebrado foi mais surpreendente quanto a falência do Silvio Santos. O homem do baú, nosso patrimônio, de repente aparece nos jornais não para anunciar a próxima atração, mas para anunciar que pode vender o canal que tantas vezes me colocou um sorriso no rosto nas tardes de domingo. Quem vive, viu até Hebe Camargo se despedir do SBT e receber homenagens da eterna rival.
2010 também teve muita desgraça. Os cariocas não vão se esquecer tão cedo do 6 de abril em que não puderam sair de casa. Os que saíram de casa então, não devem esquecer nunca mais. Foi a natureza mostrando a força. E não só em chuva, alagamento e desmoronamento aqui. Foi terremoto, vulcão, chuva de cocô... em várias partes do mundo.Para alguns, prenúncio de 2012. Para outros, fôlego para que a reversão não ocorra tarde demais.
Como dizem que a gente tem memória curta, não sei se 2010 será um ano memorável. Para mim, restarão na memória algumas doces lembranças dos meus 20 anos e, agora, a satisfação por ter cumprido a maioria dos meus desejos de ano-novo.
2010 agora é quase só lembrança, misturado aos desejos de que o próximo ano seja bom para todos nós.
Feliz ano novo! Até lá!
Um comentário:
Adorei! Só faltou você falar do CD da Susaninha Vieira!
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